quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

NO PASSADO, O EIXO DO FATOR DE CRESCIMENTO 1 (IGF-1) DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) -INSULINA-LIKE ERA FREQUENTEMENTE CONSIDERADO O PRINCIPAL SISTEMA QUE REGULAVA O CRESCIMENTO DA INFÂNCIA E, PORTANTO, DETERMINAVA BAIXA ESTATURA E ESTATURA ALTA.

NO ENTANTO, AS DESCOBERTAS REVELARAM AGORA QUE NÃO É BEM ASSIM. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA) – GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.


O eixo GH-IGF-1 é apenas um dos muitos sistemas reguladores que controlam a condrogênese na placa de crescimento, que é o processo biológico que gera o ganho de altura. 


Consequentemente, o crescimento normal das crianças depende não apenas da GH-hormônio de crescimento e do eixo do fator de crescimento 1, símile a insulina - (IGF-1), mas também dos hormônios múltiplos, dos fatores parácrinos, das moléculas da matriz extracelular e das proteínas intracelulares que regulam a atividade dos condrócitos da placa de crescimento. Mutações nos genes que codificam muitas dessas proteínas locais causam baixa estatura ou estatura alta. 


De forma semelhante, estudos de associação a os genomas revelaram que a variação normal em altura parece ser em grande parte devida a genes fora do eixo GH-hormônio de crescimento e do eixo do fator de crescimento 1, símile à insulina - (IGF-1), que afetam o crescimento na placa de crescimento através de uma grande variedade de mecanismos. Esses achados apontam para uma nova estrutura conceitual para a compreensão da estatura (baixa) curta e alta, centrada não em duas estruturas de hormônios particulares, mas sim na placa de crescimento, que é a estrutura responsável pelo ganho de altura. 


Durante décadas, a estrutura conceitual para a compreensão da estatura baixa e da estatura alta tem sido centrada no eixo do fator de crescimento (IGF-I) do hormônio do crescimento (GH). As crianças cresceram mais alto, pensou-se, principalmente porque a glândula pituitária produz GH, que estimula o fígado a produzir IGF-I, o que faz com que as crianças cresçam em altura. 


Essa mentalidade era bastante compreensível historicamente porque o papel do eixo GH-IGF-I no crescimento ósseo longitudinal foi descoberto na década de 1950 e a medição desses dois fatores circulantes, GH e IGF-I, foi prontamente realizada por radioimunoensaio pelo 1960 e 1970, respectivamente, com base nesse paradigma, a baixa estatura foi às vezes dividida em defeitos dentro do sistema GH-IGF-I versus aqueles fora do eixo. 


Isto quer dizer que não se deve descartar o tratamento com eixo GH-IGF-I, mas verificar através de propedêutica clínica, laboratorial e instrumental, qual a causa da disfunção apresentada pela paciente criança, infanto juvenil adolescente e pré púbere. 


Da mesma forma, tem sido sugerido que a variação normal na altura na população geral é devido à sutil modulação do eixo GH-IGF-I, no entanto, os defeitos inequívocos no eixo GH-IGF-I só podem ser identificados em uma pequena minoria de crianças com baixa estatura.


Em algumas dessas crianças, os defeitos moleculares subjacentes foram identificados, incluindo mutações que causam deficiência de GH (incluindo GH1, GHRHR), insensibilidade a GH / deficiência primária de IGF-I (incluindo GHR, IGFI , IGFALS , STAT5B ) e insensibilidade a IGF ( IGF1R ). 


Entretanto, essas anormalidades genéticas são raras. Muito mais crianças falham nos testes de estimulação GH, mas esta falha parece principalmente resultar de uma baixa especificidade de teste, que é de extrema importância na indicação do GH e ou IGF -1.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. Citocinas pró-inflamatórias podem estimular o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal; por outro lado, o cortisol diminui a produção de citocinas e de outros mediadores inflamatórios...
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2. Portanto, é evidente que existe uma disfonia entre o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal e a resposta inflamatória; isto pode estar relacionado com o papel das alterações do eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal no desenvolvimento da obesidade...
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3. Um estudo recente relatou que um IMC mais elevado foi associado com diminuição da ação anti-inflamatória dos glicocorticóides. No entanto, a natureza destas relações permanece indeterminada...
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Referências Bibliográficas:
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